A liberação da retirada de produtos pelos clientes direto nas empresas, seja na porta ou seja com a entrega no carro, é uma reinvindicação para amenizar os prejuízos do comércio
Desde o anúncio do Governo Estadual pela reclassificação e enquadramento de Fernandópolis na fase vermelha, a ACIF, por meio de sua diretoria, coordenada pelo Presidente da entidade, Saulo Marin, passou a se comunicar dia a dia, buscando ideias, alternativas e reivindicações que poderiam levar ao Poder Público Municipal na busca de diminuir o impacto aos empresários, dentro da iminência de um fechamento das empresas locais, fossem elas de pequeno ou grande porte.
Reunidas as reivindicações do empresariado, Saulo Marin passou a participar das reuniões do Comitê de Contingência do Município, por convite do prefeito, levando-as ao conhecimento do Poder Público e buscando que as mesmas fossem aceitas, já que o lockdown aconteceria de qualquer maneira, por conta da situação agravada da pandemia e do Sistema de Saúde não só municipal como de todo o Estado de São Paulo.
O presidente da ACIF representou todos os associados da entidade em quatro reuniões, de quarta (dia 03/03) até sexta (05/03), debatendo quanto ao que seria viável e também eficiente para conter o contágio em nossa cidade, atingindo o menos possível a economia (empresas).
Saulo vem obtendo da prefeitura abertura para trazer as solicitações da ACIF a qualquer momento, analisando situações omissas na lei, estando, inclusive, sempre disponível para analisar os casos adversos, o que fez em alguns momentos. Exemplo disso foi quanto a um dos casos que veio a público, que ocorreu com a pastelaria do empresário conhecido como Masao, que foi autuada no sábado por fiscais municipais pelo fato de manter a porta aberta, o que o Decreto Municipal proíbe no momento.
Imediatamente ao saber do ocorrido, o presidente entrou em contato com o Prefeito André, após o Gerente Administrativo da entidade, Geraldo Paschoalini, ter conversado pessoalmente com Masao e sua esposa. E hoje, segunda-feira, ambos, André e Saulo, também se dirigiram à residência do empresário para ouvi-lo e demonstrar a empatia que a situação merece, buscando uma solução viável ao seu negócio.
Dentro de todo o contexto da realidade e da gravidade do cenário da pandemia, a ACIF não pode deixar de apoiar a tentativa pública de preservar a saúde da população e as vidas. Porém, a entidade, que reúne a força econômica de nossa cidade e microrregião por meio das empresas do comércio, indústria e prestação de serviços associadas, defendeu e ainda vem buscando junto ao Poder Público Municipal a liberação da modalidade de trabalho do take away (, que é a possibilidade de retirada do produto pelo cliente, diretamente na empresa.
Ocorre que muitas empresas não têm estrutura para
efetivarem somente a modalidade delivery (entrega na residência do
cliente), que é a permitida pelo novo
decreto.
A ACIF crê que o take away poderia colaborar muito para as empresas não perderem tanto suas vendas e, sem aglomeração e com as efetivações dos protocolos de segurança, não traria prejuízo na ação de fechamento que está ocorrendo.
Ainda na sexta-feira, dia 05/03, logo após a publicação do Decreto Municipal vigente, o Departamento Jurídico da ACIF preparou e enviou um informativo escrito completo sobre a lei, para que, de forma resumida e didática, todos as empresas pudessem entender e se organizar da melhor forma, evitando autuações.
Todas as dúvidas sobre as classificações das empresas essenciais e não essenciais, buscadas pelos associados, desde a publicação do decreto, vem sendo respondidas pelo departamento jurídico, com as devidas orientações legais.
No mais, a ACIF continua à disposição de todas as empresas associadas para esclarecer quaisquer dúvidas que tenham para o cumprimento do Decreto Municipal, e também está aberta para novas ideias e reivindicações que surjam e sejam viáveis, para serem levadas e defendidas em nome da classe empresarial, junto ao Poder Público.